Amor Doentio - Final



Ela fica de pé começa a cantarolar uma música e girar com a rosa na mão.
Ela dança pelo quarto todo.
Essas músicas infantis me trazem más lembranças. Lembro da minha infância, do meus pais...do meu pai.
Da minha mãe que observando tudo pela porta e me lembro que ela sentia prazer pelo o que via.
Eu gritava, chorava e sangrava. Mas ele nunca parava. Ela nunca interrompeu.
Até que um dia ela quis participar também.
Eu mal tinha feito 14 anos. Mas já sabia o que ocorria todas as noites quando a empregada ia embora.
Deixei a arma do meu querido pai embaixo da cama.
Apaguei as luzes e esperei.
Algumas horas depois ele chega bêbado abrindo a porta. Me cubro.
Desta vez minha mãe, também bêbada, estava junto.
E ele começa a sua rotina grotesca. Em um momento de distração dele, eu pego a arma e atiro nos dois.
Ainda tremendo e com a arma na mão, eu vejo eles cairem...
O sangue escorrer...
Eu olho admirada pela cena. Os olhos abertos, meu pai semi-nu. Minha mãe com uma camisola esfarrapada.
Começo a me acariciar..
Ali, em cima deles, suja de sangue,tenho o melhor orgasmo de todos.


Volto a olhar para Clair e grito para parar. Ela me olha assustada segurando a rosa firme nas mãos.
Me levando bruscamente e a abraço.
Começo a chorar...
- Por que está chorando? O que houve? Você está com alguma dor?
- Sim, Clair. E ela nunca passará. Nunca mudará.
Eu não quero que você sinta o mesmo que eu.
Ela sem entender nada me abraça também
Eu sinto a pele macia dela no meu rosto. O corpo dela envolta dos meus braços.
Eu me recuo. Ela dá um passo para frente com se já esperasse algo.
Não, eu não podia vê-la chorar ou gritar.
Eu aperto o seu pescoço com força. A rosa cai...



A coloco deitada sobre cama, já sem vida.
O roxo no pescoço, a calcinha de pano fino tapando o seu sexo.
Eu a abaixo lentamente....
E em poucos minutos o sangue começa a escorrer...
Não resisto e provo. Como era doce o sangue dela, e ainda estava quente.
Fico ali mexendo nela até o seu pequeno corpo esfriar. Perco completamente a noção do tempo.
Quando dou por mim, já é bem tarde.
Preciso limpar minhas mãos sujas de sangue e esconder o corpo de Clair.


Olho mais uma vez para ela. Mais pálida agora.
Tão linda...
Resolvo cortam uma mecha do seu cabelo para quardar comigo.
Corto uma longa mecha loira.
Pego o corpo de Clair, enrolo em um lençól preto e coloco no porta- malas do meu carro.
Já são 02:00 da manhã.
Vou para a praça onde a encontrei e abandono o seu corpo lá.
Eu sei que nunca poderei pisar naquela praça, pois tudo lá me lembra a pequena Clair.
Terei que mudar de cidade...
Não pelo crime, mas por minhas lembranças.
Até porque, uma mulher seria a última suspeita em casos como esses.
Olho para o banco do carona e pego a rosa dela. Cheiro e coloco no lugar.
Passo o meu baton e saio em arrancada.











- Hell Girl



4 comentários:

Anônimo disse...

Muito foda a história! ai sim

Jennifer Souzza disse...

Obrigada Adson!

Unknown disse...

Muito interessante, pena que que a Clair se foi e eu nao poderei tbm usufruir desse corpinho lindo.

Unknown disse...

Muito interessante, pena que que a Clair se foi e eu nao poderei tbm usufruir desse corpinho lindo.